Uma amiga publicou algo que me inspirou a escrever este post. Ela me contou a história de um casal de amigos, duas pessoas de continentes diferentes que se conheceram e se amaram, tipo Houdou e eu. É, parece que esse negócio de casais intercontinentais está cada dia mais em alta, viu! Mas, acredito que é algo que vai apenas aumentar daqui pra frente. Na verdade, tem havido uma mudança significativa na nossa forma de olhar o mundo. A tecnologia também tem nos ajudado enormemente neste sentido, afinal, no meu caso, seria realmente impossível que este amor acontecesse sem a ajuda da tecnologia (Retifico: se não fosse pela tecnologia, com certeza, Deus encontraria outro meio de nos unir, pois fomos feitos um para o outro e nenhuma outra pessoa poderia nos fazer felizes!).
Em meio a essas reflexões, acabei lembrando, que antigamente, as pessoas procuravam sempre casar com alguém da mesma família, quando muito, da mesma cidade, com medo do que as misturas pudessem dar. Se formos falar da realeza, então, príncipes sempre deveriam casar com princesas, de preferência do mesmo sangue. Quando penso nisso, acredito que o príncipe Charles tenha causado um grande choque nos membros da família real quando anunciou seu casamento com Diana, na década de 80. Era a história dos sonhos de qualquer menina: a plebeia que virou princesa! É assim. Até hoje, algumas culturas impõem que seus filhos se casem com alguém de mesma nacionalidade, classe social, religião, etc.
Quando dizia que meu noivo era de outro continente, frequentemente ouvi a seguinte pergunta: _ E isso vai dar certo? Vocês são de duas culturas diferentes. Você não tem medo? Minha resposta: _ Não, não tenho medo, porque tenho visto casais que eram vizinhos, cresceram juntos, as duas famílias se conhecem, no entanto, não conseguem viver juntos nem um ano depois de casados. Quando duas pessoas nasceram uma para a outra, não importa de onde elas venham, tem que dar certo!
Sou mesmo uma romântica! Acredito nesses amores de ponto de ônibus. Duas pessoas que se conhecem e quatro meses depois estão casadas, isso há quase trinta anos. O melhor é quando você olha nos olhos deles, depois de todo esse tempo e ainda consegue ver os traços da paixão. Não é verdade, papai e mamãe?
O amor não tem nacionalidade, não tem classe social, nem cor. Para que o relacionamento dê certo, os dois precisam decidir que vai dar certo. Ceder quando necessário, cobrar quando preciso, doar-se ao outro, não porque queira parecer melhor ou coisa do tipo, mas, pelo simples fato de que o amor é assim: ele só é feliz quando se doa. Entrar em uma história de amor com medos e preconceitos é o primeiro passo para que tudo dê errado! Quer ser feliz? Quando o amor bater à sua porta, não comece a fazer seus pequenos cálculos e a fazer aquela perguntinha que mata qualquer sonho: _ Será? Quando nos abrimos ao amor, as impossibilidades caem por terra. Nem nos apercebemos e aos poucos vamos sendo modelados, um à forma do outro, e acabamos tão parecidos que já não somos mais dois indivíduos, mas uma só carne.